Quando eu era solteira e morava
com meus pais e irmãos, ajudava (não muito satisfeita) minha mãe a cozinhar –
cortando, picando e amassando ingredientes. Não me interessava muito pela
elaboração dos pratos. Sonhava com o dia em que iria me casar e ter uma empregada
maravilhosa, que iria fazer muitas comidinhas gostosas para mim e para meu
marido.
Casei sabendo cozinhar apenas o
básico – feijão, arroz, bife, ensopado... E a tal da empregada maravilhosa
nunca apareceu... e eu descobri que para orientar e exigir de uma empregada eu
preciso pelo menos saber o que eu quero e como é que se faz.
Fui ajudada, inicialmente, por
uma vizinha que cozinhava muito bem, principalmente cozinha baiana e outras
comidas “pesadas” como feijoada, rabada, mocotó, sarapatel... Eu aprendi, porém
ainda não gostava de cozinhar.
Durante muito tempo, tive várias empregadas, umas boas cozinheiras, outras não. Quando não tinha jeito, eu ia para a cozinha. Algumas vezes, minha sogra passava uns tempo lá em casa e me passou uma coisa muito importante: o prazer de fazer uma comida e ser elogiada pelas pessoas que a comiam. Cozinhar com amor. Parece piegas, mas é isso mesmo, fazer a comida pensando na felicidade que eu vou proporcionar aos meus filhos, meu marido, meus amigos em saborear um bom prato... e nos elogios que vou receber.
Durante muito tempo, tive várias empregadas, umas boas cozinheiras, outras não. Quando não tinha jeito, eu ia para a cozinha. Algumas vezes, minha sogra passava uns tempo lá em casa e me passou uma coisa muito importante: o prazer de fazer uma comida e ser elogiada pelas pessoas que a comiam. Cozinhar com amor. Parece piegas, mas é isso mesmo, fazer a comida pensando na felicidade que eu vou proporcionar aos meus filhos, meu marido, meus amigos em saborear um bom prato... e nos elogios que vou receber.
Aperfeiçoei esse dom com a ajuda
de três “mestres” que não sabem da minha existência e de quanto eu sou fã das
suas dicas: Istvan Wessel, Olivier Anquier e Jamie Oliver. Mas o incentivo
maior veio do meu filho Vladimir, que com suas críticas e elogios sinceros me
levou a cozinhar com verdadeiro prazer, a buscar descobrir novos ingredientes,
novas formas de fazer a comida, modificar receitas e a relaxar do trabalho
cozinhando.
Claro que eu não cozinho todos os
dias, só nos finais de semana e em dias especiais. Não sei se tivesse que
cozinhar todos os dias seria assim também.
Porém, eu aliei o sabor à
praticidade – não faço nada muito elaborado, procuro fazer comidas gostosas da
forma mais prática possível e, principalmente, sem perder a qualidade. Faço os
pratos “ao meu modo”. Assim, o estrogonofe que eu faço pode não ser igual à
receita original, mas é delicioso. Assim como o risoto, a paella, o bobó de
camarão, o sarapatel e outras delícias em que sou especialista.
E, como eu adoro compartilhar
meus conhecimentos, pensei em criar este blog voltado para pessoas que moram
sozinhas ou recém-casados que gostam de comida gostosa mas não dispõem de muito
tempo para a cozinha.
Não sei qual será a periodicidade
de atualização, pois, como gerente de recursos humanos de uma Estatal, não
poderei me dedicar totalmente ao blog. Prometo, porém, que minhas receitas
terão todas as explicações necessárias ao sucesso de quem tentar executá-las.
Agradecerei aos comentários,
críticas e sugestões.
Mentir é feio, muito feio.Como gerante de RH de estatal, sobra-lhe tempo sim suficiente para postar o dia todo se quiser.
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